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"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo". (Hermann Hesse)
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terça-feira, 30 de julho de 2013
Curso a distancia CEP Jorge Visca: Familia y Aprendizaje - Últimos dias para inscrição
domingo, 28 de julho de 2013
PARA REFLETIR..PRÓS E CONTRAS....O QUE VOCÊ ACHA?
Após a Leitura dessa matéria, fiquei refletindo e me questionando sobre nossa responsabilidade enquanto pais e educadores de como isso é sério. Eu tenho minha opinião à respeito. E você?
Soa como uma horrível estória de um filme de terror: um psiquiatra norte-americano, internacionalmente famoso, testa em seus pacientes, nos anos 60, diferentes remédios psicotrópicos com a intenção de acalmar as crianças. Quando encontra a pílula adequada com a qual consegue acalmá-las, ele levanta em nome da Organização Mundial da Saúde a agitação das crianças como uma nova doença. Uma nova fonte de renda da rede mundial da indústria médica e farmacêutica. Milhões de jovens em todo o mundo tomam a ritalina há décadas, porque eles teriam a suposta TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
Soa como uma horrível estória de um filme de terror: um psiquiatra norte-americano, internacionalmente famoso, testa em seus pacientes, nos anos 60, diferentes remédios psicotrópicos com a intenção de acalmar as crianças. Quando encontra a pílula adequada com a qual consegue acalmá-las, ele levanta em nome da Organização Mundial da Saúde a agitação das crianças como uma nova doença. Uma nova fonte de renda da rede mundial da indústria médica e farmacêutica. Milhões de jovens em todo o mundo tomam a ritalina há décadas, porque eles teriam a suposta TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
Como a indústria farmacêutica destrói premeditadamente nossas crianças
A doença chama-se TDAH. O gigante farmacêutico e outros faturaram bilhões nas últimas décadas com o uso da ritalina. O citado neurologista norte-americano leva o nome de Leon Eisenberg. Todavia a verdade sempre vem à tona, mesmo se às vezes demore um pouco mais. Pouco antes de sua morte em 2009, o médico de 89 anos revelou o embuste: nunca ele havia imaginado que sua descoberta tornar-se-ia tão popular, declarou ele em um artigo.“TDAH é um exemplo marcante para uma doença fabricada!”
Uma doença fabricada. Isso também foi comprovado por uma recente notícia da semana passada: Diante do dramático aumento dos casos de diagnóstico de TDAH (um aumento de cerca de 400 vezes entre 1989 e 2001), os pesquisadores são agora unânimes: TDAH é estampada – precipitadamente – como espada de Dâmocles para a vivacidade das crianças. Os meninos caem com mais frequência na armadilha. Tudo deve estar em ordem para o cartel farmacêutico. Entrementes, esta “doença fabricada” manifestou-se mundialmente como transtorno psíquico. Uma injustiça, como cada vez mais vem à luz do dia: aquilo, que é conhecido como TDAH ou TODA (síndrome de déficit de atenção) e supostamente condicionada à herança genética, baseia-se, de fato, frequentemente em diversos motivos e tem pouco a ver com um verdadeiro quadro de doença psíquica, como me explicou há alguns anos o antigo chefe da psiquiatria para crianças e jovens da Uniklinik Eppendorf, o falecido Prof. Dr. Peter Riedesser: frequentemente problemas familiares têm um papel importante, que devem ser investigados, além disso, a maioria dos atingidos são garotos, o que também está relacionado com o fato destes não raramente terem um temperamento mais desenfreado do que as garotas. Mas em relação às meninas, a maioria das afirmações tendem para o códex comportamental, assim como para as instituições de acolhimento dos jovens, como também nas escolas. Basta os garotos brincarem como selvagens para que eles mereçam rapidamente a atenção. Na realidade, a TDAH é um problema dos incompreendidos jovens da atualidade. Um exemplo:
Quando eu vi há alguns anos a mãe de um garoto vizinho chorando, eu perguntei a ela o que estava acontecendo. Ela respondeu que a instrutora do jardim da infância havia lhe participado que seu filho tinha a TDAH, a assim chamada Síndrome de Zappelphilipp, e que a criança teria que tomar o forte remédio Ritalina. Afinal, o garoto era hiperativo. Eu fiquei pasma, pois, a meu ver, isso era inimaginável, o menino não tinha um comportamento alterado, nem era hiperativo, mas sim deixava uma impressão saudável de grande vivacidade. Como a instrutora do jardim de infância sabia exatamente qual era o problema, eu perguntei à mulher, pois ela não era nem psicóloga nem médica. A minha vizinha respondeu que a instrutora havia participado em um curso noturno exatamente sobre este tema.
Felizmente consegui telefonar imediatamente para o Prof. Riedesser e reportei-lhe o caso. O médico chamou o garoto e o examinou minuciosamente. Diagnose: a criança era completamente normal. O que eu não sabia até então: a indústria farmacêutica formava há muito tempo educadores e professores de jardim de infância e escolas, a fim de que eles tivessem uma “visão exata” sobre crianças com grande vivacidade, e cujos pais seriam informados sobre o perigoso diagnóstico e fossem informados a respeito do adequado medicamento.
E aqui devemos saber: a ritalina não é um comprimido qualquer, mas sim algo “barra pesada”: ela contém metilfenidato e atua nos neurotransmissores cerebrais, exatamente onde a concentração e os movimentos são controlados. E o que ainda é fatal: o efeito do metilfenidato nas pessoas está longe de ser completamente pesquisado. Nada se sabe sobre suas consequências nas próximas gerações; perigosas doenças como Parkinson devem estar relacionadas, por exemplo, com o uso da ritalina. Os efeitos colaterais do pequeno comprimido branco vão desde a falta de apetite e insônia, desde estados de medo, tensão e pânico até crescimento reduzido. Além disso: ritalina é um psicofármaco e faz parte do grupo dos anestésicos, assim como a cocaína e a morfina. Todavia, como já dito, é receitado a crianças pequenas, frequentemente por vários anos. Porém, a “doença” não é curada através da ritalina: assim que a aplicação do medicamento é suspensa, os sintomas reaparecem imediatamente.
A ritalina é uma pílula contra uma doença inventada, contra uma doença, ser um jovem “difícil”, lê-se no Deutscher Apotheker Zeitung (publicação dirigida às farmácias – NT). E o inventor da TDAH, o várias vezes condecorado neurologista norte-americano Eisenberg, declarou consternado no fim da vida: “A pré-disposição genética para TDAH é completamente superestimada”. Ao contrário disso, os psiquiatras infantis deveriam pesquisar com muito mais carinho os motivos psicossociais, que podem levar a desvios de comportamento, declarou Eisenberg ao jornalista científico e autor de livros, Jörg Blech, conhecido pela sua ampla crítica à indústria farmacêutica e seu livro Die Krankheitserfinder (Os inventores de doença – NT). Reconhecimento tardio, muito tarde, mais do que tarde!
Arrependido, Eisenberg afirmou antes de morrer onde poderiam ser encontradas as causas, e elas deveriam ser examinadas com maior afinco ao invés de se lançar mão logo de imediato do remédio: há disputas entre os pais, mãe e pai moram juntos, existem problemas na família? Estas perguntas são importantes, mas elas tomam muito tempo, citando Eisenberg, o qual, suspirando, acrescentaria: “Um remédio é indicado rapidamente.”
“Nossos sistemas estão se tornando desagradáveis aos jovens”, afirma também o professor para pesquisa de abastecimento farmacêutico da Universidade de Bremen, Gerd Glaeske. Jovens querem viver com mais riscos e experimentar. Mas lhes falta o necessário espaço livre. Jovens tentam ultrapassar os limites, isso chama a atenção em nosso sistema. “Quando alguém diz que os jovens atrapalham, também devemos conversar sobre aqueles que se sentem incomodados”, declarou o professor.
O FAZ escreveu a 12 de fevereiro de 2012 que o diagnóstico TDAH aumentará diante da declaração do fracasso escolar e, mundo afora, apenas a Novartis faturará 464 milhões de dólares com o comprimido, que torna o jovem “liso, sociável e quieto”. Há 20 anos, 34 quilos de metilfenidato foram prescritos pelos médicos – hoje são 1,8 toneladas. Em todo o mundo, cerca de dez milhões de crianças devem receber a prescrição para tomar ritalina, na Alemanha devem ser cerca de 700.000.
A comissão ética da Suíça na área de medicina humana, NEK, desferiu uma nota bastante crítica em novembro de 2011 diante o uso do medicamento ritalina usado contra TDAH: o comportamento da criança é influenciado através da química, sem que seja necessário qualquer esforço próprio.
Isso é uma agressão à liberdade e personalidade da criança, pois compostos químicos causam certas mudanças comportamentais, mas que as crianças não aprendem sob a ação de drogas químicas, como poderiam mudar de hábito por si próprias. Com isso lhes é subtraída uma importante experiência de aprendizado para atuação com responsabilidade própria e respeito alheio, “a liberdade da criança é sensivelmente reduzida e limita-se o desenvolvimento de sua personalidade”, critica o NEK. Sobre as consequências para a saúde através da ingestão de psicofármacos, nada é declarado.
Peter Riedesser alerta: “Hiperatividade não é necessariamente um sinal de perturbação profunda, como uma depressão, que deve ser tratada com outra coisa diferente de ritalina”.
Eva Herman
A famosa apresentadora do “Jornal Nacional” alemão
despertou diante das (in)coerências do sistema
O renomado cientista e professor para neurobiologia, Gerald Hüther, alerta há muito tempo sobre o risco do uso de medicamentos ultra-potentes em crianças pequenas, assim como sobre o pressuposto de que a TDAH tenha a ver com uma verdadeira doença de origem biológica ou genética. Em uma entrevista, quando o quadro clínico fora definido há décadas, o cientista afirmou que se desconhecia como o cérebro infantil é moldável, como as estruturas cerebrais se formam a partir das experiências feitas na infância. “Naquela época partia-se do pressuposto de que só algum programa genético defeituoso é que podia levar às disfunções”, disse Hüther. “Esta concepção foi vantajosa em várias situações. Ela não responsabilizou quem quer que seja e retirou um peso não apenas dos pais, mas também dos educadores e professores. E isso se ajustou ao viés reparatório daquela época: se algo não funcionava direito, bastava então ingerir um comprimido.”
Os pais atingidos não deveriam se sentir atingidos quando educadores ou professores acreditam que seus filhos tenham TDAH. Eles devem ouvir primeiramente com tranquilidade e conversar com outras pessoas que conheçam seu filho e também gostem dele. “Talvez algum deles tenha uma ideia como ele poderia ser ajudado em casa, na escola e principalmente no convívio com os amigos.”
O neurobiólogo foi um dos primeiros críticos da “doença” e dos medicamentos relacionados a ela, e foi o estopim de uma picante discussão técnica há alguns anos. Hüther foi um dos poucos cientistas que se colocou como advogado das crianças: “Os adultos devem decidir por si mesmo, se através da ajuda de psicoestimulantes eles podem se ajustar melhor na absurda exigência de desempenho de nossa sociedade atual. Mas as crianças ainda não podem decidir sobre isso, esta decisão deve ser tomada pelos pais como adultos cientes de suas responsabilidades.”Quase todo o restante do mundo profissional se fechou em um decente silêncio sobre este gravíssimo tema.
O descobridor da TDAH, o então neurologista norte-americano Leon Eisenberg, que ocupou posteriormente a direção da psiquiatria do renomado Massachussets General Hospital, em Boston, e se tornou um dos mais conhecidos neurologistas do mundo, se engajou em 1967 juntamente com seu colega Mike Rutter em um seminário da Organização Mundial de Saúde, com todos suas forças e contra a imensa resistência dos profissionais psiquiatras, para que a suposta disfunção cerebral figurasse no mundialmente difundido catálogo de disfunções psiquiatras da WHO. Apesar do forte vento contrário – seja qual for a origem – ele conseguiu ter “sucesso”. O psiquiatra lançou ao mundo um perigoso e maligno espírito, o qual, à vista do experimentado lucro bilionário da indústria farmacêutica, não vai desaparecer facilmente. Até hoje a suposta doença psíquica tem seu lugar no Manual de Diagnósticos e Estatísticas, até hoje existem milhões de pais que acreditam ter filhos doentes, e até hoje em dia circulam milhões de meninos e meninas que acreditam ter um “tique grave”.
Tudo isso incomoda muito pouco a indústria farmacêutica e, entrementes, apenas na Alemanha, seis empresas oferecem o medicamento sob diversos nomes. Os polvos continuam a apanhar tranquilamente seus bilhões, indiferentes a possíveis danos no corpo e na alma das crianças, indiferentes também quanto à pressão sobre as jovens gerações, que devem apenas funcionar, mesmo sobre o efeito de drogas, e indiferentes ao mundo. Eles não precisam mais perguntar sobre as causa e motivos naturais, mas apenas inventar, sem escrúpulo algum, moléstias artificiais para com isso faturar p´ra valer. Bem vindo ao maravilhoso mundo novo!
Eva Herman
Kopp-verlag, 02/04/2012.
sábado, 27 de julho de 2013
DIBS: Em busca de si mesmo (Autismo Infantil-Ludoterapia- Sand play)
Sugestões de livros da Educação e Psicopedagogia.
Dibs: Em busca de si mesmo (Autismo Infantil-Ludoterapia- Sand play)
Neste livro, nos deparamos com Dibs, um garoto problema diferente dos outros garotos de sua idade em relação a quase tudo, na sua sala de aula não consegue tirar seu próprio casaco sem ajuda das professoras e não socializa com seus colegas de classe e também não fazendo muita questão de saber o que eles estão fazendo, pois está mais interessado em ficar em seu próprio mundo, por conta disso é enviado à ludoterapia, com a escritora do livro.
O que torna essa história muito mais fascinante é o fato de que a criança de fato existe e que a escritora que é psicóloga, com toda a discrição ética possível, coloca no livro o acompanhamento que fez com a criança nas sessões de ludoterapia.
Ao longo das sessões podemos ver a melhora deste menino encantador, sendo uma leitura muito fácil e desesperadoramente deliciosa, dá vontade de devorar o livro, já sendo super tendenciosa... é uma obra muito boa também para psicólogos, especialmente os que quiserem trabalhar com crianças.
DIBS - EM BUSCA DE SI MESMO_VIRGINIA M. AXLINE.pdf
sábado, 20 de julho de 2013
Neurociências aplicadas a longevidade, reabilitação e aprendizagem.
CROMOSSOMO RESPONSÁVEL PELA SÍNDROME DE DOWN É “DESLIGADO” EM LABORATÓRIO.
NOVA YORK. Cientistas americanos conseguiram "desligar" o cromossomo responsável pela síndrome de Down numa experiência feita com células humanas em laboratório. A pesquisa, publicada na "Nature", abre caminho para uma revolução no tratamento da condição dentro de alguns anos.
Os seres humanos nascem com 23 pares de cromossomos, incluindo os dois cromossomos que definem o sexo (XX ou XY), num total de 46 em cada célula. As pessoas com síndrome de Down têm três - em vez de duas - cópias do cromossomo 21. Este terceiro cromossomo provoca sintomas como dificuldade de aprendizado, o surgimento precoce de doenças como o mal de Alzheimer e um risco maior para problemas circulatórios e cardíacos.
E foi justamente esse cromossomo "extra" que os cientistas conseguiram "desligar"
A terapia genética, que usa genes para tratar doenças, vem sendo testada para problemas causados por um único gene problemático. Mas, até agora, a ideia de conseguir silenciar os efeitos de um cromossomo inteiro parecia além do campo das possibilidades, mesmo no laboratório.
Cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts conseguiram demonstrar que, ao menos em teoria, tal perspectiva é possível ainda que leve mais algumas décadas.
O grupo de especialistas liderado por Jeanne Lawrence inseriu um gene chamado XIST em células-tronco de uma pessoa com síndrome de Down cultivadas em laboratório. O gene exerce um papel importante no desenvolvimento celular normal ao "desligar" um dos dois cromossomos X presentes nos embriões femininos, garantindo que as meninas não tenham uma dose dupla de cromossomos X.
A experiência mostrou que o gene é capaz também de silenciar a cópia extra do cromossomo 21, ajudando a corrigir os padrões irregulares de crescimento das células dos portadores da síndrome.
Segundo os especialistas, muitos anos de estudos ainda serão necessários para se conseguir um tratamento para a síndrome, mas, ressaltam, a pesquisa mostra um novo caminho para o estudo da base celular da condição e pode ajudar a identificar drogas capazes de minorar seus sintomas.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Aplicativos que podem ser usados no atendimento de crianças com TDAH e Autismo
Os aplicativos abordam as Atividades de vida diária (AVD), como cortar cabelo, colocar roupa, escovar os dentes, ir ao banheiro, preparar lanche, etc. Na prática, esses aplicativos além de serem muito divertidos, ajudam as crianças a compreenderem as etapas das atividades envolvidas, como desempenhá-las, o porquê de desempenhá-las, etc. Fazendo com que elas generalizem para o dia-a-dia.
Os que usei e indico foram:
- Toca Hair Salon- esse aplicativo simula a ida a um salão, no qual a criança escolhe um personagem e pode fazer nele o que desejar, cortar o cabelo, pintar o cabelo, secar com toalha e secador, lavar o cabelo, pentear, fazer penteados, etc. No final ainda pode-se tirar um foto de como ficou o resultado final.
- Hair Xmas- esse aplicativo é bem parecido com o “Toca Hair Salon”, porém com o tema de natal.
- Pepi Bath Lite- esse aborda as AVD no banheiro, como: escovar os dentes, lavar a mão, cortar unha, pentear o cabelo, utilizar o vaso sanitário e tomar banho. Além disso, tem a parte de lavar roupa. Outra coisa interessante, é que os personagens são uma menina e um menino.
- Toca monsters- esse aborda a preparação de refeições. Tem dois personagens (que são monstrinhos), no qual a criança escolhe e prepara a refeição para ele. Tem várias opções de ingredientes.
- Fairy Tales- esse aborda o vestir e escolha de roupas. Os dois personagens são uma garota e um garoto. Possui uma variedade grande de roupas e acessórios.
Os aplicativos são compatíveis para iPad e iPhone, alguns estão disponíveis de graça na app Store, outros tem a versão de “teste” (que já da para trabalhar bastante) de graça e a versão completa por $1,99. Alguns dos aplicativos também são compatíveis para Andróide.
Espero que ajude a todos.
Abraço,
Alessandra Regina S. A. Aguiar
Acadêmica do 10O período de Terapia Ocupacional da UFMG
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
alessandrareginaa@gmail.com
CRÉDITOS: http://www.reabilitacaocognitiva.org/2013/04/aplicativos-que-podem-ser-usados-no-atendimento-de-criancas-com-tdah-e-autismo/
Cursos- Autismo
A Inspirados pelo Autismo utiliza uma abordagem educacional interacionista, responsiva e motivacional, e dedica-se a informar, inspirar e habilitar os pais e profissionais a ajudar crianças e adultos com autismo a desenvolver seus talentos, superar suas dificuldades e alcançar novos patamares de desenvolvimento. http://www.inspiradospeloautismo.com.br/index.html
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
AGOSTO
Workshop da Inspirados pelo Autismo Nível 1 - Fortaleza
A Aprendizagem Social Através da Interação Prazerosa
09, 10 e 11 de agosto de 2013 (sexta, sábado e domingo)
Valor da inscrição individual a partir de: R$650.
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A Aprendizagem Social Através da Interação Prazerosa
09, 10 e 11 de agosto de 2013 (sexta, sábado e domingo)
Valor da inscrição individual a partir de: R$650.
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SETEMBRO
Workshop da Inspirados pelo Autismo Nível 1 - Rio de Janeiro
A Aprendizagem Social Através da Interação Prazerosa
05, 06, 07 e 08 de setembro de 2013
Valor da inscrição individual a partir de: R$650.
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A Aprendizagem Social Através da Interação Prazerosa
05, 06, 07 e 08 de setembro de 2013
Valor da inscrição individual a partir de: R$650.
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OUTUBRO
Workshop da Inspirados pelo Autismo Nível 1 - Manaus
A Aprendizagem Social Através da Interação Prazerosa
25, 26 e 27 de outubro de 2013
Valor da inscrição individual a partir de: R$550.
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A Aprendizagem Social Através da Interação Prazerosa
25, 26 e 27 de outubro de 2013
Valor da inscrição individual a partir de: R$550.
Veja mais.
Livro Brincar para Crescer
201 Atividades projetadas para ajudar crianças especiais a desenvolver habilidades sociais fundamentais - escrito por Tali Berman e Abby Rappaport
Brincar para Crescer é um ótimo companheiro para pais e profissionais ligados a crianças de todo o espectro do autismo. O livro auxilia pais e profissionais a promover o desenvolvimento de habilidades de suas crianças enquanto estas se divertem brincando em motivadoras atividades interativas.
Fonte: http://www.inspiradospeloautismo.com.br/index.html
201 Atividades projetadas para ajudar crianças especiais a desenvolver habilidades sociais fundamentais - escrito por Tali Berman e Abby Rappaport
Brincar para Crescer é um ótimo companheiro para pais e profissionais ligados a crianças de todo o espectro do autismo. O livro auxilia pais e profissionais a promover o desenvolvimento de habilidades de suas crianças enquanto estas se divertem brincando em motivadoras atividades interativas.
Fonte: http://www.inspiradospeloautismo.com.br/index.html
terça-feira, 16 de julho de 2013
Como eu havia comentado em um post anterior, este foi o trabalho de conclusão de curso, um artigo elaborado pelo meu grupo. Espero que gostem e que possa contribuir de alguma forma. As ilustrações não estão visíveis, para preservar a identificação dos participantes.
O
OLHAR PSICOPEDAGÓGICO PARA AUXILIAR A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA VIDA ESCOLAR
DOS FILHOS
TAISMARA DE OLIVEIRA[1]
RESUMO
Este
Trabalho de Conclusão de Curso que tem como tema “O olhar psicopedagógico para auxiliar a participação da família na
vida escolar dos filhos”. Teve como questão norteadora perceber a
participação da família no processo ensino-aprendizagem dos filhos. E como objetivos
identificar a participação da
família no contexto escolar e verificar a dificuldade dos pais
em auxiliar os filhos nas atividades escolares. Para alcançar tais objetivos
promoveu-se três ações
que consistiram em uma dinâmica para enfatizar a importância da socialização, a
segunda foi realizada uma palestra na escola sobre a importância da família na
participação escolar dos filhos e por fim uma oficina de orientações
para auxiliar os pais a ajudarem os filhos na aprendizagem escolar. Este estudo é relevante por
enfatizar a importância da família na aprendizagem dos filhos, visto que, a
escola sozinha não pode obter bons resultados,
mas juntas possam oferecer um melhor rendimento da criança. Este trabalho contribuiu para
enfocar a influência da família ao acompanhar o desenvolvimento pedagógico do
filho, pois tanto a escola como a família precisa encontrar um espaço
acolhedor, no qual ela possa exercer sua participação, enfrentando e
construindo seus limites. Assim, a proposta psicopedagógica
auxilia os pais com esclarecimentos e orientações no acompanhamento escolar dos
filhos.
PALAVRAS-CHAVE: Escola.
Família. Filhos. Pais. Psicopedagogia.
[1] Bióloga. Pós-Graduanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Faculdade Pio Décimo.
[1] Bióloga. Pós-Graduanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional da Faculdade Pio Décimo.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho de
pesquisa, surgiu com o tema “O olhar psicopedagógico para auxiliar a participação da família na
vida escolar dos filhos” a partir do
Estágio Curricular realizado no período de fevereiro a junho de 2013 do
curso de pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional realizado na
Faculdade Pio Décimo cujo objetivo foi verificar as
dificuldades dos pais em auxiliar os filhos nas atividades escolares, ao
lidarem com o processo de ensino-aprendizagem, suscitando, nestes sentimentos de frustração, tristeza, impotência e culpa,
bem como o baixo rendimento da criança por não desfrutarem de ajuda familiar.
Este
trabalho foi realizado na Escola Municipal J. K. que promove o Ensino
Fundamental I e II e teve como objetivo de estudo a importância da família na
participação da vida escolar das crianças. A clientela da Escola
estudada é formada por uma
comunidade pobre, trabalhadora, com defasagem na formação escolar, cultural e
afetiva.
A
maioria dos pais trabalha para sustentar a família, deixando de estudar antes
mesmos de serem alfabetizados, dificultando a participação no rendimento
escolar das crianças, não dando apoio necessário nas atividades escolares. Tal
ação dificulta a aprendizagem, visto que, o acompanhamento pelos pais é um
recurso poderoso que a escola poderia valer-se para atender e amenizar os
déficits de aprendizagem escolar.
A
família é formadora e socializadora da criança. Isso para uma boa ou má
aprendizagem, dependendo da sua atuação. Na atualidade, observa-se que existe
uma estruturação familiar problemática e dentro dessa realidade enfatizou-se
importância voltada para o acompanhamento dos pais nas atividades dos filhos.
Com base em dados da Unicef/2007:
A educação pública brasileira assinala elevada taxa de analfabetismo da
população de sete anos, grande evasão escolar e repetência do aluno tendo,
assim a necessidade o acompanhamento dos pais na aprendizagem dos filhos. Isso porque, a escola é uma instituição que
muito irá colaborar com os pais nesse sentido, mas nunca os poderá substituir.
Desta forma, os
pais juntamente com a escola devem apoiar o desempenho escolar, formando assim
uma relação participativa dentro da escola, demonstrar interesse e
disponibilidade dentre outras ações que estimulem a aprendizagem.
O
presente estudo é relevante por enfatizar a importância da
família na aprendizagem dos filhos, visto que, a escola sozinha não pode obter
bons resultados, faz-se necessário a união entre ESCOLA/FAMÍLIA e assim juntas possam oferecer uma educação de
qualidade.
Desta forma, este trabalho contribuiu por
enfocar a influência da família ao acompanhar o desenvolvimento cognitivo do
filho, pois tanto na escola como na família a criança precisa encontrar um
espaço acolhedor, no qual ela possa exercer sua participação enfrentando e
construindo seus limites.
Este trabalho que
teve como objetivo identificar a
participação da família no contexto escolar e verificar a
dificuldade dos pais em auxiliar os filhos nas atividades escolares. Para
alcançar tais objetivos, promoveu-se um contato com a família para identificar como
atua no processo ensino/aprendizagem dos filhos.
A
análise dos dados foi feita através da aplicação de três ações que constituíram
em uma dinâmica para enfatizar a importância da socialização, a segunda foi
realizada uma palestra na escola sobre a importância da família na participação
escolar dos filhos
e por fim orientações de dicas para auxiliar os pais a ajudarem os filhos na
aprendizagem escolar.
2
REVISÃO DE LITERATURA
A família é um tema que desperta preocupação,
principalmente por conta da evolução e das mudanças nos últimos tempos na
estrutura familiar.
Segundo indicação do relatório Situação da Adolescência
Brasileira da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o padrão da
família idealizado (pai , mãe e filhos) conforta-se, pois as reorganizações
familiares, a partir do divórcio ou da
reconstrução de vínculos conjugais e de outras tantas mudanças nesse padrão ,
resultam em situações diversas a ser administradas pelas famílias .
Cabe enfatizar, que o conceito de família
transformou-se, mas não perdeu suas funções.
De acordo com Zagury (2000), é certo que a escola é
uma instituição que muito irá colaborar com os pais nesse sentido, mas nunca os
poderá substituir.
Cabe destacar, que o papel dos pais na educação é de
fundamental importância para a formação dos seus filhos, pois estes se espelham
nos atos dos pais para a construção do seu caráter.
Para Winnicoot (2001. p.59), o modo pelo qual
organizamos nossas famílias demonstra na prática o que é nossa cultura, assim
como uma imagem do rosto é suficiente para retratar o individuo.
Portanto, a família tem diante de si a
responsabilidade de acompanhar o desenvolvimento cognitivo e pessoal do seu
filho, pois tanto na escola como na família a criança precisa encontrar um
espaço acolhedor, no qual ela possa exercer sua participação construindo seus
limites.
Nessa perspectiva, é necessário educar criando
condições e possibilidades, para que a criança faça suas descobertas sem perder
sua espontaneidade e autonomia.
Conforme Zagury (2000), educar envolve um novo
desafio a cada dia, mas muitos pais são tão imediatistas quanto seus filhos,
querem tudo para hoje, agora. E em educação, não dá para ser assim. Há de
repetir com calma, centenas e milhares de vezes a mesma coisa, para funcionar.
Diante disso,
a família precisa participar efetivamente da vida escolar do seu filho, e não
somente atribuir à escola toda a responsabilidade pela educação.
A instituição
escolar precisa do apoio da família para que o aprendizado ocorra de uma forma
saudável e natural.
Segundo Fernandez (2001.p.102), a criança ao chegar
na escola traz consigo uma identidade familiar se reconhecendo através de sua
própria historia.
A família que consegue, apesar das dificuldades
demonstrar amor e acompanhar sua criança na vida escolar, aumenta as
possibilidades de sucesso.
Para que
ocorra aprendizagem, se faz necessário o envolvimento da família para detectar
o problema, partindo da realidade que envolve a criança e para uma adequada
escolha de um método para resolução do problema.
A
contribuição da família se dá quando além de tudo que já foi exposto , se faz
necessário a valorização da instituição , mostrando para a criança importância do
saber, evitando críticas ou desmerecer os professores .
É preciso ainda que os países acompanhem a escola, analisando
as finalidades da instituição, bem como o desenvolvimento dos seus filhos e se
estes estão sendo alcançados corretamente. Está situação somente é possível se
houver um relacionamento entre pais e professores, já que quando pais e
professores se conhecem o rendimento escolar dos alunos aumenta.
Constata-se
então, que para ajudar o filho no seu processo de aprendizagem os pais
necessitam lhes oferecer uma educação não formal, lhes apoiar em seu desempenho
escolar, fazer acompanhamento da escola, formar uma relação com seus
professores, demonstrar interesse e disponibilidade na vida escolar do seu
filho e possibilitar a participação da criança nas atividades corriqueiras do
seu lar, dentre outros exercício que estimulem a aprendizagem.
Dessa
forma os autores Salvador, mestres, Goni e Gallart (1999, p.32) trazem a
descrição de catado, quanto aos encargos da família sobre seus filhos, a saber:
a) As famílias devem
oferecer cuidados e proteção às crianças garantindo-lhes subsistência em
condições dignas[...].
b) As famílias
devem contribuir para a socialização dos filhos em relação aos valores
socialmente constituídos[...]
c) As famílias deverão
ser suporte à evolução das crianças, contratá-las e ajudá-las no processo de
escolarização e de instrução progressiva em outros âmbitos e instituições
sociais[...]
d) Outra função da
família consiste na ajuda e no suporte que proporcionam às crianças para virem
a serem pessoas emocionalmente equilibrada, capazes de estabelecer vínculos
afetivos satisfatórios e respeitosos com os outros e com a própria identidade.
A aplicação
de técnicas de sensibilização pode ser útil para os pais, promovendo assim
brincadeiras lúdicas que venham proporcionar a formação cognitiva da criança, e
podem também ser desenvolvidas dentro e fora da sala de aula, visando o
despertar do educando para valores raramente vivenciados nos conteúdos
curriculares desta ou daquela disciplina.
As técnicas de sensibilização constituem um
extraordinário instrumento de motivação, uma vez que transformam o conhecimento
a ser assimilado em recursos de ludicidade e em sadia competição. Além de
motivar, contribuem para criatividade, desinibição, para o favorecimento e
fortalecimento da formação da personalidade do envolvido.
A
sensibilização é uma forma de aprendizagem um pouco mais complexa. As técnicas
de sensibilização permitem resumir em um período curto de tempo, momento de vivência
de determinado tema, mas tendo como base a prerrogativa, nada ensina melhor que
a experiência.
As técnicas
de sensibilização, ainda envolvem dinâmica de trabalho em grupo que dá
oportunidade de mudança no relacionamento, na comunicação e até mesmo na
descoberta do próprio Eu.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1
Reflexão Sobre a Importância da Participação da Família na Vida Escolar da
Criança
O projeto de Intervenção Institucional foi desenvolvido
no auditório da Escola Municipal JK, localizada na Coroa do Meio em Aracaju/SE
no dia 11/05/2013 no período vespertino e teve como publico alvo as famílias
das crianças do ensino fundamental menor do turno da tarde com o objetivo de
sensibilizar os pais mostrando-lhes os efeitos de sua ausência na vida escolar
das crianças e os possíveis benefícios que esta parceria família-escola pode
trazer.
No primeiro momento foi feito o acolhimento das
famílias e feita a devida apresentação da equipe de estagiárias do curso de
psicopedagogia clínica e Institucional, e em seguida foi aplicado a dinâmica da
bala, que consistia em entregar uma bala para cada mãe ou responsável presente.
Pedimos para que abrissem a bala apenas com uma das mãos. Todas ficaram de pé e
com bastante entusiasmo começaram a abrir a bala, notamos que algumas mães
sorriam e brincavam com as outras mães que estavam ao seu lado, já outras
ficaram concentradas na tarefa, todos conseguiram abrir a bala, alguns com um
pouco mais de dificuldade. Após a realização da dinâmica distribuímos as
referidas famílias duas perguntas relacionadas á dinâmica e a vida escolar dos
seus filhos, todos os presentes fizeram questão de responder as questões
abordadas:
a) Como você se sentiu ao tentar abrir a bala
sozinho?
b) Como você acha que seu filho se sente ao tentar
fazer a tarefa escolar sozinho?
Com relação às perguntas os participantes alegaram
que foi difícil, alguns escreveram que se sentiram impotentes, incapazes e
inúteis e que provavelmente seus filhos sentem dificuldade em fazer sozinhos as
tarefas escolares, e que alguns filhos podem se sentir sozinhos e excluídos da
família como se não tivessem nem pai e nem mãe, outros sentem-se desmotivados,
triste e desinteressados, com total
falta de interesse em realizar suas tarefas escolares sozinhos.
Partindo desse pressuposto, demonstramos em seguida
algumas analises das perguntas respondidas pelos pais.
ILUSTRAÇÃO
1
Perguntas
e Respostas Após a Dinâmica da Bala
Fonte: Acervo Pessoal
A ilustração acima reflete o despertar da família
para com a responsabilidade de ajudar seus filhos nas atividades escolares,
pois eles precisam do seu acompanhamento.
Bons pais comuns constroem um lar e mantêm-se juntos,
provendo então uma relação básica de cuidados à criança e mantendo portanto um
contexto em que cada criança encontra gradualmente a si mesma (WINNICOTT, 1999)
ILUSTRAÇÃO
2
Perguntas
e Respostas Após a Dinâmica da Bala
Fonte: Acervo Pessoal
Na ilustração notamos a dificuldade na escrita dos
pais, e a busca de transformação dessa realidade através de seus filhos.
Zagury (2000)
afirma que, educar envolve um novo desafio a cada dia e que o ser humano, por
natureza, tem o desejo de sentir-se amado, aprovado, elogiado. Portanto, temos
que aproveitar esse aspecto em prol da boa formação de nossas crianças. Quando
o elogio vem da mamãe ou do papai então...aí mesmo é que elas dão o maior valor!
ILUSTRAÇÃO 3
Perguntas
e Respostas Após a Dinâmica da Bala
Fonte: Acervo Pessoal
A análise evidencia claramente a necessidade que a
criança tem do acompanhamento familiar. “Para um desenvolvimento completo e
harmonioso de sua personalidade, a criança deve crescer num ambiente familiar,
numa atmosfera de felicidade, amor e compreensão” (KALOUSTIAN, 2005,p.6).
Em seguida discutimos algumas respostas das famílias
e fizemos o comparativo da dinâmica com a vida escolar: a bala representava a
criança, a mão que elas usaram para abrir a bala era o professor, e a outra, a
família. Se o professor fizer todo o trabalho sozinho, irá conseguir, mas
demorará mais e será muito mais difícil, mas se tiver “a outra mão” (a
família), ficará mais fácil e eficiente, e que a participação da família na
escola é de suma importância, tanto para criança como para a escola.
No segundo momento da intervenção, houve uma
palestra, cujo evento contou com a presença da
palestrante Leda Maria Nunes de Oliveira psicopedagoga,
pedagoga e terapeuta, e o tema da palestra foi “A importância da participação
dos pais na educação dos filhos”.
De início a
palestrante falou sobre a importância dos pais na vida familiar relatando que a
família é o berço da vida é o núcleo que gera crianças alegres, mas que pode
gerar também crianças tristes, pessoas equilibradas, mas também pessoas
desequilibradas. A família é responsável por tudo que seu filho
possa fazer por todo o seu desenvolvimento, ou seja, a família é a primeira fonte de influência no comportamento,
caráter e educação de todo ser humano. A melhor disciplina é
regida pela liberdade, liberdade associada à responsabilidade.
A agressividade e o descuido geram
pessoas inseguras, vulneráveis e violentas.
Mas a família
também passou por grandes transformações que hoje são consideradas como algo
normal. Não é mais como antigamente um núcleo um modelo constituído por pai,
mãe e filhos. Hoje existem vários tipos de relações familiares são filhos
de pais separados, são famílias formadas por mães solteiras, por casais
homossexuais; do mesmo modo permanece também a família nuclear como nos padrões
de antigamente.
Após falar sobre a importância da família na
educação dos filhos ela exprimiu que os pais não deviam transferir toda a
responsabilidade que é deles para a escola, pois a escola é responsável por uma
educação sistemática e a família uma educação assistemática. A parceria família/escola precisa ser cada vez
maior, pois quanto mais intensas; melhores serão os resultados na formação do
aluno. De acordo com a Constituição Federal em seu art. 205 a participação da família na educação, é
direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
A palestrante
levantou ainda algumas questões sobre motivação, limites, disciplina e o
acompanhamento dos pais nas atividades escolares dos filhos. Por que a criança não tem motivação para
estudar? Qual o problema? Então por que eu não incentivo meu filho ao estudo? A
criança aprende por imitação, memorização e etc., mas precisamos motivar as
crianças para o hábito do estudo, como por exemplo, colocar um horário para ela
estudar, da mesma forma que elas têm horário para se alimentar, tomar banho,
dormir, assistir televisão etc. É necessário habituar as crianças com um
horário para estudarem, desde pequenos, desde o jardim de infância porque se
não criarmos esse hábito não vamos habituar depois, ou seja acostumar a fazer a
lição de casa etc. Importa também salientar que não é para os pais fazerem a
atividade da criança, mas estarem ali presentes nesse processo. Mas, se por
acaso o pai ou mãe não souberem ajudar a responder a atividade eles vão dizer
que não sabem e solicitar que o filho vá pedir ajuda a professora e se na
escola tiver vários pais com este mesmo problema a professora vai sistematizar,
vai trabalhar com o aluno essa questão. Portanto, o importante é criar todas as oportunidades para que os filhos
desde bebê construam meios para serem livres, terem
autonomia, responsabilidade,
ética, respeito e valorização do outro.
Após a palestra, fizemos o grupo de discussão com participação
dos pais, preparamos algumas questões sobre o tema para assim conhecer e ver o que eles assimilaram acerca
do que foi discutido.
Destacamos algumas fotos para ilustrar as respostas que alguns pais
pensam.
a) Quanto à primeira questão “O
que achou da palestra?”, 100%
(cem por cento) dos pais
gostaram da palestra: Algumas responderam “Achei ótima,” outras responderam
achei “maravilhosa”, uma delas disse que tirou as dúvidas e incentivou na
disciplina e na educação dos filhos. Mais uma: deu para refletir depois da
palestra, que ia melhorar e ajudar meu filho em casa e na escola.
ILUSTRAÇÃO 4
Fonte: Acervo Pessoal
b) A segunda
questão: “Você concorda que os
pais também devem estar envolvidos em todo processo de aprendizagem, ou seja, tanto em casa como na escola?” 100% (cem por cento) responderam que sim concordavam, mas outros
pais além de concordarem também deram respostas explicativas como: Com certeza
é muito importante a escola e a família andando juntos, irá garantir um futuro
melhor para o filho. Outra respondeu que é importante que os pais acompanhem
seus filhos na vida escolar, pois iriam se sentirem mais confiáveis. Outra mãe
respondeu que irá esforçar-se mais, pois havia dois anos que não estava podendo
fazer o acompanhamento, devido a carga horária do trabalho. Houve outra
resposta muito interessante: uma mãe disse que é importante que os pais
acompanhem seus filhos na vida escolar, porque eles irão se sentir mais
confiantes. Isso nos mostra a eficácia da ação psicopedagógica, pois ela produz
essa possibilidade da auto avaliação dos pais em relação às suas ações.
ILUSTRAÇÃO
5
Respostas
de acordo com a 2ª
Fonte: Acervo
Pessoal
c) A terceira e
última questão: “Após
assistir a palestra diga uma ação que você pretende adotar visando melhorar o
acompanhamento da vida escolar de seu filho.” Essas
mães responderam que iriam incentivar mais, redobrar os cuidados, acompanhar
nos estudos, ser mais presente, duas mães responderam: colocar em horários
marcados para as filhas. 71% (setenta por cento) das respostas dessas mães
levaram a entender que elas já estavam acompanhando seus (suas) filhos (as),
ajudando no que eles (elas) precisavam, mas após a palestra elas se sentiram
mais incentivadas a dar mais atenção aos filhos.
Respostas de acordo com a 3ª questão.
Fonte: Acervo Pessoal
Duas mães responderam que não sabiam nem ler nem
escrever, uma das mães que respondeu que quem ensina é o marido e apesar de não
saber nem ler nem escrever ela
fica no pé dos filhos para ajudá-los. Percebe-se o interesse dessas mães
em querer ajudar seus filhos, inclusive mais uma delas que não sabe nem ler nem
escrever comentou sobre a palestra dizendo que a palestrante falou de coisas
que irá ajudar os filhos em casa e na escola.
A palestra foi realmente esclarecedora e atendeu as nossas expectativas,
pois duas mães responderam sobre a terceira questão que pretendem colocar seus
filhos em reforço escolar, 29% (vinte e nove por cento) das mães escreveram que
iriam acompanhar os filhos nas atividades, dando a entender que essas mães não
os estavam acompanhando. Após a palestra elas se sensibilizaram da necessidade
de acompanhar seus filhos nos estudos e se conscientizaram que não devem deixar
à cargo da escola toda responsabilidade.
Após a discussão ou questionamento com os pais
observamos que houve um resultado positivo da ação, pois foi perceptível a
preocupação de todos no acompanhamento da vida escolar dos filhos e o
reconhecimento da necessidade de mudanças de atitudes, no sentido de se
tornarem mais participativos e presentes no processo educativo.
O terceiro e último momento do
projeto de intervenção foi realizado com as orientações de contribuição à
educação dos filhos, quando foi entregue o seguinte material:
Neste momento houve a participação dos pais
respondendo as questões que foram passadas durante o momento do debate, que
serão mostradas a seguir:
ILUSTRAÇÃO
8
Fonte: Acervo Pessoal
Diante dos aspectos acima mostrados, podemos
analisar que os pais podem através do acompanhamento nas atividades escolares
encorajar o crescimento pessoal com algumas atitudes úteis. Pois os pais estão
em uma posição bem melhor do que os professores para ajudar seus filhos a
colocarem suas habilidades em contexto prático.
Devemos lembrar que a participação ativa dos pais na
vida de seus filhos se faz necessária, para que haja um desenvolvimento
saudável e equilibrado, pois assim a criança se sente amada, segura com relação
aos obstáculos escolares que possam surgir.
Entretanto, quando este apoio não ocorre pode surgir
sintomas relacionados as dificuldades de aprendizagem.
Segundo Paín (1985, p.28): “Para equilibra-se (a
criança) precisa adotar este tipo de comportamento que caracterizamos como não
aprendizagem”.
Se pensamos à respeito, veremos que a maioria das
crianças conserva o carinho dos pais gratificando-os através de sua
aprendizagem, mas há casos nos quais a única maneira de contar com tal carinho
é precisamente não entender.
4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho
possibilitou compreender a necessidade e a importância da participação da
família, na vida escolar dos filhos, já que a escola deve ser a continuação da
família, e ambas têm um objetivo comum que a formação da criança.
Por esta razão é
importante que os pais estejam sempre presentes, acompanhando as ações
escolares e seus resultados.
Neste projeto de
intervenção psicopedagógica, o desenvolvimento foi mediado pelas práticas
reflexivas e teóricas que possibilitou a produção de propostas para fortalecer
e inserir os pais de uma forma mais participava na vida escolar dos seus
filhos.
Com a literatura
pesquisada para este trabalho, constatou-se a necessidade de atuação do
psicopedagogo dentro das instituições escolares, onde este irá trabalhar com
diagnósticos, auxiliando a participação da família na vida escolar dos filhos.
As atividades
que foram desenvolvidas neste estágio, permitiram uma analise de que a escola precisa
de uma família atuante, para que ambas desempenhem o papel de modelagem na
personalidade da criança. Sendo assim, fica claro que a falta de participação
da família na vida dos filhos, deixa lacunas que serão refletidas no dia-dia da
escola.
Este trabalho
ressaltou a eficácia de uma proposta psicopedagógica, que auxilie os pais com
esclarecimentos e orientações no que diz respeito ao acompanhamento escolar dos
filhos.
REFERÊNCIAS
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Sensibilização de Ludopedagogia. Petrópolis: Ed. Vozes, 1999.
Brasília, DF: UNICEF,
2005.
SALVADOR, César
Coll et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
1999.
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República Federativa do Brasil: Texto promulgado em 05 de
outubro de 1988.http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988
05.10.1988/CON1988.pdf(Acesso em 03/06/2013).
FERNÁNDEZ, Alicia. Os idiomas do aprendente: análise de modalidades ensinantes em
família, escolas e meios de comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
FREITAS, Ana; SPÍNOLA, Lisandra; PESTANA,
Maria. Sucesso Escolar.
http://www.slideshare.net/marya8/departamento-de-cincias-daeducação2978.(Acessado
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KALOUSTIAN, S. M.
Família brasileira, a base de tudo. São Paulo: Cortez;
PAÍN, Sara. Diagnóstico
e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1985.
POLITY,
Elizabeth. Psicopedagogia: um enfoque
sistêmico: terapia familiar nas dificuldades de aprendizagem. 1. ed. São
Paulo: Vetor, 2004.
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Brasileira. Brasília.
WINNICOTT,
Donald W. A família e o desenvolvimento
individual. 2. ed.São Paulo: Martins Fontes, 2001.
WINNICOTT,
Donald W. Tudo começa em casa. 2.
ed.São Paulo: Martins Fontes, 2001.
ZAGURY, Tânia. Limites Sem Trauma: Construindo
Cidadãos. 4. ed. Record, 2000.
APÊNDICE
A - Enquete
aplicada com as famílias
Levantamento de
dados
Escola Municipal
J. K.
Nome:
Idade:
Grau de
escolaridade:
1 – Com quem
reside a(s) criança(s)?
2 – Quanto tempo
que a criança convive com o responsável?
3 – Quem ajuda a
criança com as tarefas escolares?
4 – Qual a
dificuldade que ela sente em orientar a criança nas tarefas?
5 – Se não
ajuda, por quê?
6 – A criança
faz a atividade sozinha a alguém observa se ela faz?
7 – O que você
acha que a escola poderia fazer para acompanhar melhor a vida escolar do seu
filho?