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domingo, 27 de janeiro de 2013

Escola de pintura

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Queridos (as) leitores (as),
Hoje vou colocar uma pequena parte do 1 capítulo de um livro que eu li e recomendo. Este livro me foi apresentado por uma das professoras do meu curso de psicopedagogia ainda no começo, e posso lhes garantir que apesar do título é uma leitura reflexiva e ao mesmo tempo interessante. A forma como cada um vê as coisas ao seu redor, e isso incluem nós enquanto educadores. ´
Antes de colocar o texto, colocarei uma figura, e peço que olhem atentamente, de diversas formas e imagine o que pode ser para você....


A escola de pintura.
Outro dia um amigo me perguntou o que eu acho que é a vida.
Resposta difícil, não é? Vou contar como respondi.
Imagine uma escola de pintura. Ao entrar, você recebe uma tela em branco e encontra vários alunos pintando. Muitos estão trabalhando há anos, e os quadros são de todos os tipos, desde obras maravilhosas
até telas completamente destruídas. As tintas, pincéis e materiais de pintura estão espalhados por toda a sala, alguns bem acessíveis, outros em locais bem difíceis.
Apesar de ser uma escola, não há professores. É tudo por sua conta.
O que você faria nessa situação? Pegaria qualquer pincel e simplesmente espalharia tintas em sua tela? Observaria os que estão trabalhando e tentaria imitar alguém talentoso? Juntaria sua tela às de outras pessoas e pintaria um grande painel em equipe? Tentaria criar uma obra original e aprender com seus próprios erros? Utilizaria apenas os materiais mais acessíveis ou batalharia para conseguir também os mais difíceis?
Volto a perguntar, o que você faria?
Na minha opinião, a vida é como esta escola de pintura. As pinceladas são as nossas ações.
Às vezes, damos pinceladas de mestre. Usamos o tipo certo de pincel, a mistura correta das cores e movimentos precisos. São as nossas boas ações. Aquelas que nos fazem dormir tranqüilos e com um
sorriso no rosto.
Outras vezes, borramos todo o nosso quadro e pensamos: “Argh! Estraguei tudo. Não tem mais jeito”. Desejamos até jogar a tela fora e parar com tudo. Vamos dormir arrasados e querendo morrer.
É nesta hora que precisamos lembrar da escola de pintura. Não se desespere. Por mais borrado que seu quadro esteja, você sempre pode pegar um pincel limpo, as tintas certas e pintar por cima.
Se você disse algo ruim para alguém, peça perdão. Se fez algo que não deveria, volte lá e conserte. Se deixou passar uma oportunidade de elogiar; procure a pessoa ou pegue o telefone e faça o elogio. Se
teve vontade de acariciar alguém e não o fez, faça-o na próxima vez que encontrá-lo(a) e diga-lhe apenas que está acertando seu quadro; tenho certeza de que você será compreendido.
A única coisa que você não deve fazer é deixar os borrões aparecendo.
Não interessa quão antigos eles sejam. Se estiverem lá; corrija-os.
É corrigindo que aprendemos a não cometê-los e nos tornamos artistas cada vez melhores.
Fazendo assim, não importa se teremos mais duzentos anos ou apenas mais um dia para nossa pintura. Quando formos chamados para expô-la, ela estará perfeita. Talento, tenho certeza, todos nós temos.
Ah, quanto a figura, ela será aquilo que você quer ver, ou se permiti ver.  

Para quem tiver interesse, este livro é diferente do que diz o título, não se trata de receitas de poções mágicas, rituais e coisas do tipo.
Ele conta a história de um médico que em um certo momento conhece uma paciente com pneumonia que lhe diz ter um trabalho. Este trabalho ao qual ela se refere, mudará completamente a vida deste homem.
É uma incrível aventura que nos mostra como as coisas mais corriqueiras podem ter vários significados se vistas sob outro prisma.
Livro: O Livro da bruxa- autor: Roberto lopes
Fonte: http://www.luciana-vieira.com/2010/10/o-livro-da-bruxa-1-parte.html




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