Bleuler em 1911, usou pela
primeira vez, a expressão “autismo”, para designar a perda de contato com a
realidade, que decorria de grande dificuldade ou impossibilidade na
comunicação.
Em 1943, Kanner observou 11
crianças com comportamento que correspondia ao conceito de autismo. Notou uma
inabilidade inata para estabelecer contato afetivo e interpessoal.
Hoje, sabe-se que o autismo
é um distúrbio de desenvolvimento complexo, que apresenta etiologias múltiplas,
e que se caracteriza por graus variados de gravidade.Os comportamentos que
definem o autista são:
·
Déficit qualitativo na interação social e na
comunicação
·
Padrões de comportamento repetitivos e
estereotipados
·
Repertório restritos de interesses e
atividades
As dificuldades na interação
social em crianças autistas podem manifestar-se como:
·
Isolamento ou comportamento social impróprio
·
Pobre contato visual
·
Dificuldade em participar de atividades em
grupo
·
Indiferença afetiva ou demonstração
inapropriada de afeto
·
Falta de empatia social ou emocional
Podem apresentar diferentes
graus de dificuldades, tanto na habilidade verbal, quanto na não verbal.Alguns
não desenvolvem habilidades de comunicação ou tem uma linguagem imatura,
caracterizada por:
·
Jargão
·
Reversões de pronome
·
Prosódia anormal
·
Apresentam inabilidade em iniciar uma
conversa apropriada.
O diagnóstico e o tratamento
depende de uma abordagem multidisciplinar.
Em seu livro, o autor Carlos
Gadia (pág. 431) diz:
Ao
finalizar reafirmo que a criança autista, sem dúvida, é capaz de aprender, cada
uma a sua maneira, desde que receba um programa individualizado de intervenções
intensivas. Tais condutas devem ser uniformes na escola, no lar e na sociedade.
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