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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Autismo

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Bleuler em 1911, usou pela primeira vez, a expressão “autismo”, para designar a perda de contato com a realidade, que decorria de grande dificuldade ou impossibilidade na comunicação.
Em 1943, Kanner observou 11 crianças com comportamento que correspondia ao conceito de autismo. Notou uma inabilidade inata para estabelecer contato afetivo e interpessoal.
Hoje, sabe-se que o autismo é um distúrbio de desenvolvimento complexo, que apresenta etiologias múltiplas, e que se caracteriza por graus variados de gravidade.Os comportamentos que definem o autista são:
·         Déficit qualitativo na interação social e na comunicação
·         Padrões de comportamento repetitivos e estereotipados
·         Repertório restritos de interesses e atividades
As dificuldades na interação social em crianças autistas podem manifestar-se como:

·         Isolamento ou comportamento social impróprio
·         Pobre contato visual
·         Dificuldade em participar de atividades em grupo
·         Indiferença afetiva ou demonstração inapropriada de afeto
·         Falta de empatia social ou emocional
Podem apresentar diferentes graus de dificuldades, tanto na habilidade verbal, quanto na não verbal.Alguns não desenvolvem habilidades de comunicação ou tem uma linguagem imatura, caracterizada por:
·         Jargão
·         Reversões de pronome
·         Prosódia anormal
·         Apresentam inabilidade em iniciar uma conversa apropriada.
O diagnóstico e o tratamento depende de uma abordagem multidisciplinar.
Em seu livro, o autor Carlos Gadia (pág. 431) diz:

Ao finalizar reafirmo que a criança autista, sem dúvida, é capaz de aprender, cada uma a sua maneira, desde que receba um programa individualizado de intervenções intensivas. Tais condutas devem ser uniformes na escola, no lar e na sociedade.

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