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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Menores Infratores

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Olá Leitores (as),

Mais uma vez venho falar de um tema que muito mexe comigo. Não quero e nem estou aqui defendendo os delitos cometidos por menores, mas sim chamar atenção para uma questão que diz respeito á todos nós. Ouço tanto falarem sobre a redução da maioridade penal, mas continuo a afirmar que isso não resolve o problema, menores não matam, roubam ou comentem qualquer outro tipo de infração, mais que um adulto.
Esse é um processo que começa na estrutura familiar e que se estendem as políticas públicas. Se a família não for tratada, nada resolverá o problema.
Agora eu pergunto á você, e me faço também essa mesma pergunta: O que temos feito ao ver diariamente esses jovens jogados na rua? 


Vou trazer novamente um post que coloquei algum tempo atrás para que você possa refletir. Leiam, assistam aos vídeos que irei colocar e tirem suas conclusões.


Quem assistiu ontem as reportagens do Fantástico sobre gestantes usuárias de Crack, e a outra reportagem sobre o assassinato de uma adolescente de 15 anos, deve estar se perguntando qual a relação ou o que um caso tem haver com outro, ou até mesmo com a psicopedagogia, bem, colocarei aqui pequenos trechos de textos:
O bebê não sabe. E a mãe?
Mães que abusaram da cocaína ou do crack durante a gravidez podem ter bebês prematuros, de baixo peso e com dificuldades de aprendizagem.
O doutor Dráuzio Varella mostrou a vida de jovens dependentes que engravidam e, mesmo assim, continuam se drogando.
Como ajudar essas mulheres? Que tipo de vida espera esses bebês? 

Samara tem 21 anos e não é uma gestante qualquer. Ela usou crack durante as 20 primeiras semanas de gestação, desde a fase mais inicial da formação do feto. 

Letícia, de 18 anos, acabou de ter seu primeiro filho. E ainda na mesa do parto precisa dar uma informação que pode fazer toda a diferença para a vida dela e da criança: ela fumava maconha, crack e usava cocaína. 
A maconha quando usada por gestantes afeta o cérebro do feto, atrapalhando as conexões dos neurônios na fase crítica do desenvolvimento cerebral.
Os receptores dos endo-canabinóides, a “maconha endógena”, ou seja, a que é produzida no organismo tem por função coordenar as células nervosas em formação para o desenvolvimento de suas funções, como: pensar, falar, se movimentar e se emocionar.
Este sofisticado e frágil sistema é seriamente prejudicado com a presença de canabinóides externos, provindos da maconha.
A cocaína é potente vasoconstrutor e diminui o diâmetro dos vasos sanguíneos, representando grande risco para o feto, ao provocar lesões graves no cérebro, más formações no intestino, crânio, face, olhos, membros, coração, genitais e aparelho urinário, microcefalia (cérebro pequeno), retardo mental e de crescimento.
Pode também provocar descolamento de placenta prematuro e aborto. Além disso, pode causar também o nascimento de crianças agitadas, insones e com dificuldades visuais. Não menos lamentável é que pode também provocar partos prematuros, com suas conseqüências e dificuldades na visão, audição e aprendizado no futuro.
Agora partes do trecho da reportagem do caso da adolescente assassinada:
Na rua, Caroline e Jardel (namorado), foram seguidos por dois assaltantes. Um é Marcus Vinícius Gomes, de 19 anos. O outro: Alex Venâncio, de 18. O que estava na frente sacou a arma, próximo dele, e falou: eu vou atirar, eu vou atirar. E ela ficou segurando a mochila e gritando. Na hora que eu pensei em puxar ela, ele já puxou o gatilho”, conta o namorado. 
Marcus Vinícius e Alex Venâncio fugiram - com as mochilas do casal – num carro, que tinha sido roubado por eles uma semana antes. Quem dirigia era Claudinei Modesto, 18 anos. 
 Marcus Vinícius - o que confessou ter atirado em Caroline - não terminou o primeiro grau.
Com 15 anos, foi internado por tráfico de drogas na fundação casa - a antiga FEBEM. Lá dentro, ele e um grupo de rapazes agrediram um menor. 
Claudinei Modesto e Alex Venâncio também não foram além do primeiro grau nos estudos. Quando eram menores, Alex foi flagrado roubando; e Claudinei se envolveu com tráfico de drogas e assaltos.
O médico Gustavo Bonini Castellana, do Instituto de Psiquiatria da USP, fez uma avaliação de 90 jovens infratores, entre 18 e 21 anos, e concluiu:
“A maioria deles não apresenta um transtorno de personalidade ou uma psicopatia”. 
Então, como explicar crimes tão banais? 

“A maioria deles comete esse tipo de ato justamente porque aquilo faz parte do histórico de vida”. Essa é a dificuldade: entender que a perda de uma vida não é algo tão banal quanto parece pra quem cometeu o crime, disse o psiquiatra.

Mais do que as condições socioeconômicas, a falta de interação entre pais e filhos, e os problemas escolares são fatores determinantes para a inserção dos jovens no mundo do crime. Esta é a conclusão que a psicóloga Maria Delfina Farias Dias chegou, após realizar seu trabalho de mestrado apresentado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A psicóloga analisou 40 jovens em situação de risco entre 12 e 18 anos das cidades de Santos e São Paulo com situações econômicas semelhantes. Os dados apontam que 35% dos infratores possuem algum tipo de problema familiar.
No grupo de não infratores apenas 8,7% apresentam o mesmo distúrbio. "Há, principalmente, uma grande quantidade de famílias monoparentais entre os adolescentes que cometeram crimes", afirma Maria Delfina.
O problema nessa organização familiar, segundo a pesquisadora, está na sobrecarga de atividades para o chefe do núcleo familiar e a atribuição precoce de responsabilidades para o adolescente. Entre os grupos dos paulistanos, não infratores, o número de adolescentes provenientes de famílias biparentais é de 73% contra 29% dos infratores que vivem na mesma situação.
Maria Delfina conta que os pais dos infratores tinham um distanciamento da vida cotidiana de seus filhos: tiveram dificuldades em responder quem eram os amigos, quais eram os lugares de lazer, quais os sonhos e expectativas de futuro. "Eles, assim, se envolviam pouco com a vida dos filhos e tinham uma organização pouco rigorosa, não sabiam a hora que eles chegavam a casa, nem sugeriam um limite".
Nas entrevistas, mais de 35% dos jovens afirmaram ter parentes com problemas como o alcoolismo ou vício em drogas. "São números altos que demonstram a necessidade de intervir na realidade dessas famílias de maneira sistemática criando políticas públicas para atendê-las", diz Maria Delfina.
Outro fator de risco para a inserção desses jovens na criminalidade constatado na pesquisa é a defasagem escolar. No grupo de infratores, apenas dois dos entrevistados tinham concluído o Ensino Fundamental. A maioria era multirrepetente e apresentava histórico de não adaptação ao cotidiano escolar. "As escolas não estão preparadas para atender aos adolescentes com comportamentos 'desviantes' e não tem recursos para estimular esses alunos", reclama a pesquisadora.
Diante desses acontecimentos trágicos e dos estudos frequentes relacionados ao da reportagem, vemos que a vida começa muito antes da concepção, ela começa com o “desejo”, desejar ter esse filho, "o planejar”, o amar, mesmo antes de “tê-lo”, mas sabemos que isso nem sempre acontece.
E muitas vezes, essa criança que ainda nem veio ao mundo, já é rejeitada, abandonada, e em algumas situações são vítimas de tentativa de homicídio que não deu certo provocado pelos próprios pais.
 Tudo isso faz parte do histórico de vida de um ser humano. Não quero aqui justificar os atos desses jovens que por nada, tiraram a vida de uma adolescente que tinha um futuro pela frente, nem julgar essas mães usuárias de drogas, pois elas também trazem um histórico de vida, mas quero sim, que pensemos na história de vida desses jovens assassinos e de tantos outros que estão por aí, ou que ainda entrarão nesse caminho. Vamos fazer as seguintes perguntas:
 Por que a maioria não termina nem o primeiro grau? Será que suas mães foram usuárias de drogas durante a gestão? Esse abandono escolar será que contribuí para um caminho de criminalidade? Como foi a infância? Que bases familiares tiveram?
As sucessivas reprovações e a expulsão da escola também colaboram para esse comportamento delinquente, sendo que esse  fracasso escolar pode ser causado por alguma dificuldade de aprendizagem, ligados também a fatores socioeconômicos,  culturais ou neurológicos.
Tudo está ligado, é como se fosse uma teia de trágicos acontecimentos e de vidas destruídas. Eu convivi com alguns adolescentes infratores na Fundação C.A.S.A (antiga Febem), pois como mencionei, fui professora nesta instituição, e pude ver a história de muitos jovens semelhantes e até piores do que desses mencionados na reportagem, muitos já viveram e passaram por coisas terríveis e imagináveis. Foi nessa época que percebi a dificuldade de aprendizagem apresentada por alguns, e que agora sei, que as dificuldades não surgem assim, mas ela começa lá atrás, antes mesmo do nascimento. 
Fontes:



Vídeo 1

Vídeo 2



Vídeo 3 


Não há nada mais gratificante que encontrar um menor infrator que se recuperou, e saber que de alguma forma você pode contribuir com seus ensinamentos para esse progresso.

Com carinho,
Taísmara

Fonte: http://taismarapsicopedagoga.blogspot.com.br/2012/10/hoje-resolvi-trazer-uma-reflexao.html

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

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Pós Grad. em Educ. na Perspectiva do Ensino Estruturado para Autistas.
Saiba mais acessando:http://www.posautismo.com.br/

REGULAMENTAÇÃO DA PSICOPEDAGOGIA - OFICIAL

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É com alegria que compartilho este post! Viva a PSICOPEDAGOGIA!! 




Senado aprova regulamentação 


da profissão de psicopedagogo

A CAS (Comissão de Assuntos Sociais do Senado) aprovou nesta quarta-feira (5/2) projeto de lei da Câmara dos Deputados (PLC 31/2010) que regulamenta a atividade de Psicopedagogia. De acordo com o texto, a profissão poderá ser exercida por graduados e também por portadores de diploma superior em Psicologia, Pedagogia ou Licenciatura que tenham concluído curso de especialização em Psicopedagogia, com duração mínima de 600 horas e 80% da carga horária dedicada a essa área.
Uma emenda assegurou ainda a inclusão dos fonoaudiólogos na lista de profissionais aptos a exercer a profissão, após a especialização exigida. Essa alteração foi feita durante o exame da proposta na CE (Comissão de Educação, Cultura e Esporte), em outubro passado. O relator na CAS, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), sugeriu a manutenção do texto como veio da comissão anterior.
A proposta recebeu decisão terminativa, o que dispensa análise em Plenário, a menos que haja recurso com esse objetivo. Agora terá que retornar à Câmara, para exame das modificações feitas pelo Senado. Houve ainda ajustes no texto para evitar conflitos de competência da nova atividade com outras profissões já regulamentadas.
Apresentado à Câmara pela deputada Raquel Teixeira, o projeto também autoriza o exercício aos portadores de diploma de curso superior que já venham exercendo, ou tenham exercido, comprovadamente, suas atividades profissionais em entidade pública ou privada até a data de publicação da lei.
Cyro Miranda festejou a aprovação, lembrando que a matéria já tramita há 11 anos desde sua apresentação. Na análise, ele salientou que o projeto não pretende impor reserva de mercado, pois estende a atividade a graduações em áreas afins e aos profissionais de educação e de outras áreas, após formação complementar em Psicopedagogia.
Segundo a Associação Brasileira de Psicopedagogia, existem cerca de 100 mil psicopedagogos formados no Brasil. São profissionais que não atuam somente nas escolas, mas em diferentes instituições. Para o relator, com a regulamentação da atividade, cria-se uma identidade e exige-se dos profissionais a ética e a formação necessárias para que possam desempenhar com competência seu ofício.
Fonte:http://ultimainstancia.uol.com.br/conteudo/noticias/68989/senado+aprova+regulamentacao+da+profissao+de+psicopedagogo.shtml
http://psicopedagogiaonlineparatodos.blogspot.com.br/2014/02/regulamentacao-da-psicopedagogia-oficial.html

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

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Para entrar no ritmo escolar após longo período de férias, será natural que alguns sintam certa dificuldade em se adaptar a nova rotina. 
E para ajuda-los, devemos tranquilizá-lo, já que um novo ano costuma ser a causa de muita ansiedade. "Os amigos serão os mesmos? E se forem novos colegas, eles vão gostar de mim? Quem serão os novos professores? Será que vou gostar das matérias da nova série?". Essas e outras perguntas são frequentes quando chega a hora de voltar para a escola.
Cabe também a você, como pai, se avaliar. "Será que não sou eu mesmo a causa de grande parte da ansiedade de meu filho?". Muitas vezes não acreditamos que na escola nosso filho terá a mesma atenção e carinho que recebe em casa. Tente se tranquilizar.
"A escola é o melhor lugar para seu filho estar. Lá, ele conquista independência e autonomia", garante a pedagoga Rita Arruda, da Escola Árvore da Vida, em São Paulo.  .
Aqui vão algumas dicas:
Ajude seu filho nas tarefas escolares, mesmo que você não saiba ou não se lembre do conteúdo, mas mostre interesse.
Escolha sempre o mesmo horário para realização das tarefas, assim seu filho se habitua a cumprir com o compromisso.
Não deixe que ele chegue atrasado à escola.
Conheça, e sempre que possível converse com os professores sobre o desempenho escolar de seu filho, e pergunte como você pode auxiliar nas possíveis dificuldades que possam surgir. 
Pergunte sempre o que ele aprendeu como foi o dia na escola.
Acompanhe as lições de casa. Filhos estimulados têm sempre um desempenho melhor, isto não significa que você faça as lições por ele.
Estimule as atividades que usam leitura, como jogos, mapas, receitas.
Não deixe seu filho faltar as aulas sem necessidade. Faltas, dificultam a aprendizagem.

Desejo á todos os pais, professores e alunos um excelente ano letivo!!!

 Fonte:www.educarcrescer.com.br
http://educarparacrescer.abril.com.br/listas/volta-aulas-731946.shtml





Estratégias em sala de aula

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Vamos ajudar nossos autistas a terem um ótimo ano escolar?! 
Levem materiais para os professores, mandem cartas contando do filho de vocês, torne a tarefa de casa um momento agradável... Desejamos boas aulas pra todo mundo: pais, alunos e profissionais! Um 2014 cheio de amor e crença no potencial de cada um!

Créditos: https://www.facebook.com/estouautista

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

ORAÇÃO

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Minha oração para o inicio do ano letivo:

Que nossas crianças e adolescentes sejam recebidos com amor!
Que sejam acolhidos em suas necessidades, sendo oferecido a eles a metodologia adequada para aprenderem, que sejam respeitados e auxiliados, para que possam adquirir conhecimento com prazer e alegria! 
Que as escolas tenham a decência e a dignidade de cumprirem com o seu papel de educadora.

 Amem !

https://www.facebook.com/cristina.silveira.52