Olá Leitores (as),
Vou falar um pouco sobre
inclusão de crianças com necessidades especiais em escolas regulares.
Resolvi colocar este post,
após ler um relato de uma mãe no facebook, que está encontrando dificuldades em
matricular seu filho que tem PC, e também foi diagnosticado autista. Enviei uma
mensagem a essa mãe, pedindo permissão para colocar o seu relato aqui no blog,
e dispondo este espaço que é nosso, á disposição.
Hoje em dia fala-se muito em
inclusão, mas qual o significado dessa palavra no dicionário?
Pois bem, eis o significado:
Do verbo incluir (do latim includere),
no sentido etimológico, significa conter em, compreender, fazer parte de, ou
participar de.
Assim, falar em inclusão escolar é
falar do educando que está contido na escola, ao participar daquilo que o
sistema educacional oferece, contribuindo com seu potencial para os projetos e
programações da instituição.
Mas a pergunta que faço é: A escola
está preparada para este modelo de inclusão, sem ter recursos adequados e
professores preparados?
Precisamos pensar de uma forma mais
ampla sobre as possibilidades e as oportunidades educacionais que serão
oferecidas, sejam para portadores de necessidades especiais ou não.
É pensar nos valores que esta escola
propõe ao processo ensino-aprendizagem de seus alunos, enfatizando, não as
limitações, mas as habilidades a serem potencializadas.
Todos os portadores de necessidades
especiais tem que ter o seu direito de acesso e permanência na escola, o que
vai lhe garantir e assegurar uma postura independente e crítica diante dos
acontecimentos do dia-dia. Desta forma os alunos que não possuem necessidade
especial, terão a oportunidade de conviver com as diferenças, aceitando-as e
acima de tudo respeitando.
Não há dúvidas que o papel do educador
é de suma importância para receber e acolher este novo aluno que chega a
escola, mas para que não ocorra fracasso neste processo, é evidente que o docente
seja devidamente capacitado pela escola que lhe dará os meios para compreender
e orientá-los.
Sabemos que são as inúmeras
necessidades especiais, que vão desde,
auditivas, físicas, síndromes genéticas, PC, autismos, enfim, seja quais forem
que o aluno venha portar, os professores terão que ter um profundo
conhecimento, a fim de modificar ou não os métodos pedagógicos em sala de aula
e dar o suporte ideal ao aluno.
Quanto à escola, precisa ter estruturas
adequadas, desde instalações até reformas necessárias para seus alunos com
necessidades especiais, e treinamento constante com professores e um apoio de
uma equipe multidisciplinar. O papel dos pais também é fundamental nos sucesso
e na integração, com informações para auxiliar os docentes.
Diante do relato da mãe no facebook,
percebo que ainda há erros cometidos no que se refere à inclusão nas escolas.
Há necessidade de uma mudança de valores dentro
das escolas e da sociedade.
Precisamos ver as necessidades especiais nos
contextos mais amplos para que possamos, através de pesquisas e projetos,
intervir e realizar trabalhos que impeçam a exclusão de alunos com necessidades
especiais.
Com carinho,
Taismara
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